A Activision Blizzard afirma que seu CEO, Bobby Kotick, não discutiu com a Microsoft se ele permanecerá na empresa após o acordo de aquisição proposto para conclusão em 2023.
De acordo com uma nova linha adicionada a um arquivo do arquivo 8-K da Activision Blizzard (como descoberto por Stephen Totilo da Axios), a empresa afirma que Kotick e a Microsoft não discutiram seus planos antes do anúncio da aquisição, e ainda não o fizeram.
Em janeiro, o Wall Street Journal (WSJ) informou que fontes supostamente familiarizadas com os planos de Kotick disseram ao veículo que esperavam que o controverso CEO saísse da empresa após a fusão da editora com a divisão Xbox da Microsoft.
Uma declaração de procuração arquivada na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA no ano passado confirma que Kotick é o único executivo da Activision Blizzard a manter proteção contra mudança de controle que o recompensaria financeiramente no caso de ele ser substituído após uma aquisição.
Se ele for demitido após a aquisição da Microsoft, Kotick estará recebendo US$ 300 milhões em compensação por suas quase 3 décadas de comando na gigante empresa de videogames americana. Kotick foi criticado nos últimos meses por supostamente permitir uma cultura tóxica no local de trabalho na Activision Blizzard por mais de uma década.